Para entender as relações possíveis entre a obesidade e a depressão, pesquisadores examinaram os dados que sugerem uma relação entre essas condições e encontraram evidências de caminhos causais da obesidade à depressão e da depressão à obesidade. Pessoas que são obesas podem ser mais propensas a tornar-se deprimidas porque elas se sentem insatisfeitas com a sua aparência. Esta ocorrência foi particularmente prevalente entre as mulheres e os de alto nível sócio-econômico. As pessoas que estão deprimidas podem ser mais propensas a se tornarem obesas devido a alterações fisiológicas no seu sistema metabólico, hormonal e imunológico que ocorrem na depressão. Além disso, elas têm mais dificuldade em cuidar bem de si mesmas por causa dos sintomas e consequências da depressão, tais como a dificuldade em aderir a exercícios físicos e dietas adequadas, acabam comendo demais e tendo pensamentos negativos. Os tratamentos, tais como o aumento de exercícios e o stress podem ajudar a controlar a obesidade e depressão ao mesmo tempo. Potencialmente, a dieta pode piorar o humor, e alguns antidepressivos, podem fazer ganhar peso, deve ser minimizada, dependendo da classe dos antidepressivos. "O tratamento da depressão e obesidade devem ser integrados", concluem os autores. ”Dessa forma, os profissionais de saúde estão trabalhando em conjunto para tratar ambas as condições, ao invés de cada uma isoladamente”.
Depressão em crianças e infanto juvenis, bem como em adolescentes, estão associadas a riscos cardíacos em Adolescentes. Os adolescentes que estavam deprimidos como as crianças são muito mais propensos do que seus pares de se tornarem obesos, fumar cigarros e levar uma vida sedentária, mesmo que eles ainda não sofram de depressão. O comprometimento da obesidade e da depressão, não se encerra facilmente. Há indicações que a depressão, mesmo em crianças, pode aumentar o risco de problemas cardíacos mais tarde na vida adulta. É lamentável que se tenha observado que crianças, juvenis e mesmo adolescentes principalmente enquadrados dentro da obesidade e depressão tem mais tendência a fumar, o que é alarmante. Temos que ser radicais e desaconselhar para que isso não tenha sequência, pois o estrago será gigantesco por toda a vida.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. J. Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Mathers Projeções CDLoncar D da mortalidade mundial e carga da doença 2002-2030. PLoS Med; CJLopez projeções alternativos Murray AD de mortalidade e de invalidez por causa 1990-2020:. Global Burden of Disease Study Lancet; A obesidade e o excesso de peso; Penninx BWBeekman ATHonig ADeeg DJSchoevers Ravan Eijk JTvan Tilburg W Depressão e mortalidade cardíaca:. Resultados de um estudo longitudinal com base na comunidade Arch Gen Psychiatry ; de Wit LMvan Straten Avan Herten MPenninx BWCuijpers P Depressão e índice de massa corporal, uma associação em forma de u. BMC Public Health ; Fé MSMatz PEJorge MA associações Obesidade depressão na população. J Psychosom Res.
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